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Mensagens

Poema sofrido I

Duas mãos de palmas abertas que se afastam, linhas invisíveis que unem os dedos. Uma promessa a ser quebrada. Coração no estômago: dói, torcido, revoltado. Sangra, lágrimas viscosas de saliva e sangue. Na boca, o sabor a metal Sob o sol que queima. Fecho os olhos e fico. O sol queima tudo, oblitera tudo. Num perfeito e pleno instante suspendo a minha existência.
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Cenas

Ele há coisas do caneco e um dia acordas e sentes que fizeste muita coisa errada. Melhor: sabes, não sentes. E eu estou numa altura em que estou a tornar-me num Bukowski na fase mais desiludida e amarga. O que é uma chatice porque me apetece fumar tudo o que nunca fumei e beber tudo o que nunca bebi. Mas à minha volta toda a gente sabe que estou a aproximar-me perigosamente depressa daquela fase da vida em que já deste o que tinhas a dar, queimaste os últimos cartuchos e começas a tornar-te numa carcaça envelhecida e há aquele pressentir de sugestões de ficar onde estás sem te mexeres muito, sem grandes ondas, deixar passar... e eu que sinto que estou no sítio errado faço o quê?!